domingo, 12 de fevereiro de 2012

48. Taffetas (Suíça/Burkina Faso/Senegal) / Daemonia Nymphe (Grécia)

Encantos da Alma (12/02/2012)
 Destaques
1.ª Hora: Taffetas (Suíça/Burkina Faso/Senegal)
“O grupo Taffetas é constituído por quatro elementos, os suíços Marc Liebesking (guitarra acústica) e Christophe Erard (baixo), o senegalês Nana Cissokho (kora e voz) - que substituiu Ibrahima Galissa da Guiné-Bissau - e Fatoumata Dembélé do Burkina Faso (percussão e voz). Impressionado com o talento dos músicos num concerto, em 2003, em Londres, o produtor Stephane Malca sugeriu a introdução de uma voz à base instrumental dos Taffetas, para alargarem, assim, os horizontes da fascinante fusão global. Foram, então, convidadas três vocalistas: Francesca Cassio (Itália) e, mais tarde, Fatoumata Dembélé e Nana Cissokho.
Baseando-se, sobretudo, nas belíssimas texturas e nos rendilhados da kora, a harpa de 23 cordas da África Ocidental, os Taffetas mergulharam em variadíssimos estilos musicais e em diferentes culturas e encetaram viagens de sonho. Pedaços de jazz, piscadelas às ragas indianas, aproximações aos blues, namoros às mornas e casamentos com a música erudita europeia podem ser ouvidos nos fascinantes discos dos “Taffetas”, infelizmente pouco conhecidos do grande público.
Em 2004, os Taffetas editaram um registo sem título para a Most Records, (reeditado dois anos depois pela Rasa Music com o nome de Fanta”) e, em 2006, editaram Caméléon para a Asmia. Já aqui tínhamos destacado os dois primeiros. Agora, chegou a vez de “Caméléon”.
(05) Djarabi (5:27)
(06) Kononi (5:39)
(02) Moussou (6:49)

2ª Hora: Daemonia Nymphe (Grécia)
Daemonia Nymphe é uma banda grega, formada em 1994 por Spyros Giasafaki e Evi Stergiou, que faz uma música etérea, uma espécie de folk pagão, baseado na Antiga Hélade. Para recriar a ambiência e o som da antiguidade clássica, o grupo utiliza réplicas de instrumentos autênticos da Grécia Antiga e, nos espetáculos ao vivo, usa máscaras e roupas da antiga cultura helénica e apresenta vocalistas femininas como “ninfas” e os restantes músicos a cantar letras baseadas nos hinos órficos e homéricos e nos poemas da poetisa Sapho para Zeus e Hécate, por exemplo.
Embora profundamente enraizada nas histórias e nas antigas tradições gregas, a música de Daemonia Nymphe tem uma sonoridade profundamente atual, aproximando-se das tendências góticas e neoclássicas. Ao lado de lyras, varvitos, krotalas, pandouras e flautas duplas usam baterias e instrumentos de cordas atuais, fundem tradição e modernidade e tecem temas contemplativos e etéreos que nos fazem percorrer vários sentimentos que vão da tristeza à celebração e ao êxtase.
Até à data, os Daemonia Nymphe editaram três registos de longa duração, todos eles para a etiqueta francesa Prikosnovenie: Daemonia Nymphe(2002), The Bacchic Dance of the Nymphs/Tyrvasia (2004) – uma reedição dos EPs com o mesmo nome, editados respetivamente em 1998 e 1999 - e Krataia Asterope (2007)”.
(07) Divine Goddess of Fertility (3:02) “Krataia Asterope”
(02) Krataia Asterope (3:20) “Krataia Asterope”
(05) Summoning Pan (6:21) “The Bacchic Dance of the Nymphs/Tyrvasia”
(09) Invoking Pan (6:42) “Daemonia Nymphe”

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