Encantos da Alma (01/01/2012)
“Omara Portuondo é uma cantora de boleros e antiga dançarina, atualmente com 81 anos de idade. Natural de Havana, a capital de Cuba, Omara tem uma longa carreira musical, que se estende por mais de meio século.
De voz macia e aveludada, este autêntico ícone da música cubana e mundial iniciou a sua caminhada artística aos 15 anos, tornando-se conhecida como a ‘noiva do feeling’, um estilo romântico que marcava o cenário de Cuba, na época. Fez parte da formação original do Cuarteto d'Aida e apresentou-se, ao longo dos anos, com Ignacio Piñeiro, Orquesta Aragón, Nat King Cole, Los Van Van, Chucho Valdés e Maria Bethânia, entre outros. Ainda assim, Omara Portuondo só se tornou verdadeiramente conhecida internacionalmente em 1997, com quase 70 anos de idade, aquando da sua colaboração no extraordinário projeto “Buena Vista Social Club”.
Desde “Magia Negra” (1958), o seu primeiro álbum editado a solo, até “Omara & Chucho” (2011), em parceria com Chucho Valdês, editado para a World Village, Omara Portuondo lançou cerca de 25 discos, baseando o seu repertório na interpretação das populares canções cubanas herdadas dos pais e nas fusões destas com o jazz, a bossa nova, o bolero, a guajira e outras tantas cadências latinas.”
(09) Veinte años (4:43) “Omara Portuondo”
(05) Me acostumbré a estar sin ti (2:16) “Omara & Chucho”
(03) Eso no lo he dicho yo (3:19) “Sentimiento”
(05) Canta lo sentimental (3:25) “Omara Portuondo”
(05) Junto a un cañaveral (3:30) “Flor de Amor”
(07) Veinte años (3:32) “Buena Vista Social Club”
2ª Hora: Eclipse (Inglaterra/…)
“Idealizado e fundado pela britânica Joy Smith e pela israelita Layil Barr, o ensemble Eclipse dedica-se, desde a sua criação, a elaborar interessantes fusões entre os mundos da dança, da música antiga e da contemporânea. Para o efeito, o duo rodeou-se de músicos e dançarinos de diversas proveniências, nomeadamente do Uruguai, da Espanha, do Chile, da Noruega, da Jamaica e da Suécia e utilizou instrumentos raramente vistos e ouvidos, como a teorba, a guitarra clássica, a viola da gamba e a harpa, entre outros. Cada especificidade resultante da herança musical e cultural dos elementos do Eclipse foi valorizada e celebrada, daí resultando autênticas viagens do ensemble por diversos tempos e lugares.
Servindo-se dos legados dos desertos isolados ou dos sumptuosos palácios da Península Ibérica, o Eclipse foi reunindo um repertório rico e variado, que inclui as Cantigas medievais, as canções das tradições sefardita e andaluza ou as danças italianas.
Até à data, o Eclipse editou dois registos, ambos em 2008: “Forgotten Secrets”, dedicado à música da Europa medieval e às canções dos judeus sefarditas, em que contam com a colaboração da versátil soprano Clare Norburn, do exuberante cantaor flamenco Ulises e do contagiante percussionista uruguaio Andres Ticino; e “Spanish Spice”, dedicado à música do século XVII, com as peças a serem apresentadas com um toque moderno e criativo, contando com a participação de Eligio Quinteiro, das Ilhas Canárias, na teorba e na guitarra barroca e de Ester, na dança flamenca”.
(01) Xacaras por primer tono (5:22) “Spanish Spice”
(03) Petenera (4:23) “Forgotten Secrets”
(10) Lamento di Tristano (4:03) “Forgotten Secrets”
(14) Partos Trocados (4:30) “Forgotten Secrets”
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