domingo, 8 de janeiro de 2012

43. Can Atilla (Turquia) / BraAgas (República Checa)

Encantos da Alma (08/01/2012)
Destaques 
1.ª Hora : Can Atilla (Turquia)
Can Atilla é um músico e compositor da Turquia que, entre outras peças importantes, compôs, por exemplo, “Diriliş” (Ressurreição), a música oficial para a comemoração do nonagésimo aniversário do parlamento turco. Atilla define o seu trabalho como simplesmente "composição de música", utilizando para o efeito teclados eletrónicos e instrumentos tecnológicos, entre outros.
Dedicando-se principalmente à música sinfónica e à new age, fílmica e épica, Can Atilla é hoje reconhecido como um dos mais importantes intérpretes da música moderna da Turquia, ainda que algumas das suas composições se inspirem na música tradicional.
Com 15 álbuns editados desde “Bilinçaltı (1992) a Hi-Story (2011), Can Atilla tem abordado aspetos relevantes da história turca. Cariyeler ve Geceler(2005), por exemplo, baseia-se nos haréns e nas mães dos sultões otomanos, Sultanlar Aşkına (2006) aborda a história da conquista de Istanbul em 1453, Mevlana Oratorio(2007) conta a vida do poeta sufi medieval Mevlana Rumi, Aşk-i Hürrem (2007) refere-se a Hürrem ou Roxelana, a esposa estrangeira do sultão Süleyman, o Magnífico e Altınçağ (2010) reconta os primeiros anos de Bizâncio e o tempo da construção da Hagia Sophia”.
(12) Mara Despina (3:55) “Altinçag”
(02) Hamamda Ilk Gözyaslari (5:41) Cariyeler Ve Geceler”
(01) Cariyeler Ve Geceler (5:12) “Cariyeler Ve Geceler”
(07) Rumeli Hisari'nin Yapilisi (5:01) “1453: Sultanlar Askina”
(04) Gül Bahçesi (4:20) “Ask-i Hürrem”

2ª Hora: BraAgas (República Checa)
“O grupo BraAgas, da República Checa, foi fundado em 2007 por quatro vocalistas e instrumentistas femininas, tendo enquadrado recentemente um elemento masculino. O agora quinteto BraAgas tem um repertório diversificado, que engloba música tradicional e medieval da Península Ibérica, da Provença, da Europa central, dos Balcãs e da Escandinávia.
Cantigas de St. Maria e dos trovadores occitanos, temas dos manuscritos Carmina Burana e Llibre Vermell de Montserrat, canções antigas dos judeus sefarditas e das culturas nórdicas e orientais desfilam em No.1 (2007), No.2 - Media Aetas (2008) e Tapas(2009), os três álbuns dos BraAgas editados até à data, com uma alegria contagiante, a fazer lembrar as Värttinä e, por vezes, os Hedningarna, grupos já aqui destacados.
Ainda que os BraAgas usem instrumentação étnica e réplicas de antigos instrumentos (como a gaita, o bandolim, o pandeiro, a darbuka ou o davul), os seus temas soam profundamente atuais. Para o facto, muito contribuem as quatro vozes femininas dos BraAgas, naturalmente joviais, exuberantes, despretensiosas e sem grandes preocupações puristas, remetendo-nos, a cada momento, para universos muito próximos da música pop”.
(06) Hajde Jano (4:29) Tapas
(04) Al Pasar Por Casablanca (3:26) “Tapas”
(02) Pois Que Dos Reys (4:21) “No.2 - Media Aetas”
(01) A Que Por Gran Fremosura (4:39) “No.2 - Media Aetas”
(08) A la una yo nací (3:02) No.1
(06) Bre Sarica (3:51) No.1

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