domingo, 4 de dezembro de 2011

38. Amina Alaoui – “Arco Iris“ (Marrocos) / Chominciamento di gioia (Itália)

Encantos da Alma (04/12/2011)
Destaques :
1.ª Hora: Amina Alaoui Arco Iris (Marrocos)
“O fado já é Património Imaterial da Humanidade, segundo decisão tomada pela UNESCO, no passado domingo, dia 27 de Novembro, juntando-se, assim, ao tango e ao flamenco na lista dos mais de duzentos tesouros do mundo já classificados.
Antecipando a decisão da UNESCO, a cantora e compositora marroquina Amina Alaoui, no seu registo “Arco Iris” (2011 ECM), demonstrara já que o fado deixou de ser apenas uma canção portuguesa. Quando Amina apregoa que “não há necessidade de discutir as origens do fado, do flamenco ou do Gharnati” para a música em si mesma, pressupõe a interpretação desses estilos, mesmo que não seja portuguesa ou espanhola. Mas Amina vai ainda mais além em “Arco Iris”, ao explorar não só as músicas tradicionais da Península Ibérica, como o cruzamento entre elas. Com efeito, fazendo jus ao título do disco, Amina Alaoui elabora um autêntico “arco-iris” de sons, com iluminadas e coloridas conexões entre o fado, o flamenco e a música árabo-andalusa. No dia 14 de Março de 2012, Amina vai apresentar no CCB (Lisboa) este magnífico disco, indubitavelmente um dos melhores do ano.
Natural de Fez e herdeira de uma lendária tradição familiar de músicos populares, Amina Alaoui, em “Arco-Iris” diluiu barreiras, ultrapassou fronteiras e tornou-se numa multifacetada cidadã do mundo ”.
(03) Fado Al-Mu’tamid (5:30)
(07) Fado menor (5:26)
(06) Ya laylo layl (9:18) 


2.ª Hora: Chominciamento di gioia (Itália)
“O Ensemble Chominciamento di gioia, nome de uma "istampitta" (dança italiana do século XIV), surgiu em 1987 com a finalidade de divulgar a música medieval e renascentista, principalmente a vocal e instrumental do repertório italiano.
Uma intensa actividade dedicada a espectáculos ao vivo, aliada a tarefas de recuperação e de investigação musicológica e de produção discográfica, sob a orientação de Gianfranco Russo, deixam perceber a intenção dos Chominciamento di gioia de resgatar a música antiga como parte essencial e fundamental da memória colectiva e aproximá-la do nosso tempo.
Para aprofundar particularmente o aspecto do desempenho, os Chominciamento di gioia fazem uso de réplicas de instrumentos usados entre os séculos XII e XIV, construídos a partir de iconografias e descrições do tempo. Desses instrumentos, que variam de acordo com o período abordado, contam-se liras, alaúdes, flautas, harpas, saltérios, sinos, darboukas, symphonia e saz, entre outros.
This Valencian group has also taken its repertoire outside Spain, including visits to France, Belgium, Rumania, Portugal, Holland, Egypt, Italy, Germany, Morocco, England, Poland, Tunisia, Argentina, Brazil, Chile and Mexico.Among the works it has revived, mention may be made of the stage adaptation of the unpublished 18th century zarzuela La Madrileña by Vicente Martín y Soler, the first Spanish Oratorio Sacro, the oldest version of El Misteri d´Elx and the opera Dido y Aeneas by Henry Purcell.Entre as obras que os Chominciamento di gioia têm recuperado, contam-se “Peccatori e santi, dedicado ao amor sacro e ao sentimento popular italiano e espanhol do século XIII; “Codex Bamberg e Francesco Landini: Ballate, em parceria com o ensemble vocal "Camerata Nova"; “Futuro Antico”, com Angelo Branduardi, sobre a música sacra e profana da Idade Média; “Farai un vers desconvenent”, dedicado às produções impudicas medievais; “Rosa das Rosas, sobre o símbolo da rosa na Idade Média; “Istampitte, que se debruça sobre as danças italianas medievais; e “In vinea mea, dedicado ao vinho e à vinha na Idade Média”.
(14) Felix vitis (instrumental/leitura) (2:50) “In vinea mea”
(01) Rosa das Rosas (5:35) “Rosa das Rosas”
(05) Alte clamat Epicurus (3:45) “In vinea mea”
(07) Ben pod'as cousas (4:44) “In vinea mea”
(12) La rosa enflorece (5:00) “Rosa das Rosas”

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