Encantos da Alma (05/06/2011)
Destaques:
“Reconhecida internacionalmente, Márta Sebestyén é a mais importante cantora da música tradicional da Hungria. Nascida em Budapeste em 1957, Márta cresceu no mundo da música, tendo a sua mãe estudado com o célebre compositor Zoltán Kodály. Ainda em criança, começou a cantar em concertos e na televisão e aos doze anos de idade decidiu dedicar a sua vida à música.
Como solista ou como artista convidada do grupo Muzsikás, Márta Sebestyén editou alguns dos mais representativos discos da música tradicional húngara, como “Muzsikas” (1988), “Blues for Transylvania” (1990), “The Lost Jewish Music of Transylvania” (1993), “Kismet” (1996) ou “Morning Star” (1997). Por outro lado, foi distinguida com um Grammy (1996) pela sua colaboração com o grupo Deep Forest e com um Oscar (1997) pela banda sonora do filme O Paciente Inglês. Recebeu, ainda, outros prémios e distinções, nomeadamente o Prémio Kossuth, atribuído conjuntamente a Márta Sebestyén e aos Muzsikás (1999).”
(03) Három árva (Three Orphans) (4:52) “Muzsikas”
(08) Fuvom Azénekem (I sing my song) (2:11) “Muzsikas”
(08) Imam Sluzhba (The Conscript) (6:03) “Kismet”
(04) Gold, Silver or Love (6:29) “Kismet”
2ª Hora: Jorge Rozemblum/ Eduardo Paniagua (Argentina/Espanha)
“Os sefarditas, isto é, os judeus que viveram na Península Ibérica e que foram expulsos de Espanha em 1492 e de Portugal em 1497 constituíram uma população heterogénea, porque proveniente de vários centros do judaísmo espanhol, cada um possuidor do seu próprio estilo poético e da sua tradição específica. Não existem dados precisos que nos permitam tirar conclusões sobre as tradições musicais subjacentes ao romanceiro judaico-espanhol. Apenas se supõe que a música profana hispano-judaica se assemelhava à dos muçulmanos e cristãos hispânicos.
Ao longo dos cinco séculos de exílio, a cultura judaico-espanhola expôs-se a numerosas influências das terras que atravessaram e das que escolheram para local de acolhimento. Apresenta-se assim como um mosaico onde o sacro coexiste com o profano, os temas judaicos com os temas comuns a toda a humanidade, o oriente com o ocidente, o antigo com o novo. Verdadeiro património, o cancioneiro profano judeo-espanhol foi transmitido de geração em geração sobretudo pelas mulheres no espaço da vida quotidiana e o sacro pelos homens nas sinagogas.
O judeu argentino Jorge Rozemblum, com origem no leste da Europa cantando em yidish, judeo-español e hebraico e tocando pandeiro e Eduardo Paniagua, arquitecto e músico de Madrid, especialista na música medieval espanhola, tocando qanun, flautas, darbuka, tar, tambor, entre outros instrumentos, editaram três registos dedicados à Idade Dourada da herança cultural hispano-judía: “Morada del Corazón” (2003), “Maimónides” (2004) e “Klezmer Sefardi” (2006) ”.
(13) Ketanot pasim (3:32) “Morada del Corazón”
(12) Dios me protegerá (2:16) “Maimónides”
(14) Mi el nistár mipanái (6:29) “Maimónides”
(04) Las Esuegras de agora (3:59) “Klezmer Sefardi”
(09) Descansad en Shabat (2:30) “Morada del Corazón”
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