segunda-feira, 29 de agosto de 2011

11. Natacha Atlas (Bélgica/Marrocos) / Sarband (Bulgária/ Alemanha/ Turquia/ Líbano)

Encantos da Alma (20/02/2011)
 Destaques:
1ª Hora: Natacha Atlas (Bélgica/Marrocos)
“Filha de mãe inglesa e pai egípcio, Natacha Atlas nasceu na Bélgica e tem também raízes familiares que se estendem à Palestina e a Marrocos. Até aos oito anos, viveu no bairro muçulmano de Bruxelas até que a sua mãe, entretanto divorciada, decidiu mudar-se com os filhos para Inglaterra. A partir dos dezasseis anos, Natacha começou a envolver-se em pequenos projectos musicais e a viajar pela Turquia e Grécia, países nos quais trabalhou como dançarina do ventre. A partir de 1993, integra os TransGlobal Underground e em 1997 enceta uma carreira a solo, misturando sonoridades do Médio Oriente e Norte de África com a música electrónica.
Paulatinamente, Natacha Atlas foi-se afirmando como das maiores vozes do nosso tempo e actualmente é um dos poucos exemplos vivos capazes de materializar o mais puro conceito de “World Music”, no qual o “mundo” não é apenas um destino de turismo exótico, mas o local de súbito e simultâneo encontro de culturas planetárias de todos os tempos e lugares. Isto é, a conjugação musical dos cinco continentes no passado, presente e futuro. Rock, jazz, reggae, dub, ambient, trance “samples” de geografia variável geraram a matéria de um sexto continente virtual: Nos TransGlobal Underground, nas participações ocasionais em álbuns dos Invaders of the Heart ou em “Deep Travel” do nosso Carlos Maria Trindade, na parceria com o Marc Eagleton Project - Foretold in the Language of Dreams(2002) - ou, ainda, a solo nos oito discos que editou – Diaspora(1995), Halim(1997), Gedida(1999),Ayeshteni(2001),Something Dangerous(2003),Mish Maoul(2006),Ana Hina(2008) eMounqaliba(2010).”
(09) La Lil Khowf (5:30) “Mish Maoul”
(06) Duden (6:40) “Diaspora”
(06) Simun (10:05) “Foretold in the Language of Dreams”

2ª Hora: Sarband (Alemanha/Bulgária/Turquia/Líbano)
“O Ensemble Sarband, termo encontrado num manuscrito sírio do século XIV para referir a ligação de duas partes não englobadas numa suite musical, foi fundado pelo búlgaro Vladimir Ivanoff, o mesmo que já havia inventado o conceito de música electrónica medieval, nos Vox. Constituídos em 1986 com a intenção de mostrar, através da recolha e de concertos, a relação existente entre a música europeia medieval e as culturas musicais do Islão, os Sarband têm no seu seio músicos turcos, italianos, libaneses e alemães, entre outras nacionalidades, e utilizam uma instrumentação tipicamente medieval, nomeadamente a “vielle” (violino arcaico), a sanfona, o “shawn” (antepassado da bombarda), o saltério, a gaita-de-foles e o órgão.
O multifacetado repertório dos Sarband compreende música oriental e ocidental da Idade Média (música judaica, cristã e muçulmana), bem como música barroca e contemporânea. Têm editados, até à data 16 discos, dos quais se salientam Music of the Emperors” (1992), Llibre Vermell (1994), Sephardic Songs (1995), Sepharad 1996), Fallen Women (1998), Danse Gothique (2000), Alla Turca: Oriental Obsession (2001), The Arabian Passion According to J.S. Bach (2009) e Satie en Orient (2011).”
(01) Alyâwm (5:05) “Fallen Women”
(02) Chansom Mediévale (5:30) “Danse Gothique”
(09) Una tarde de Verano (8:17) Sephardic Songs
(13) Cuncti Simus Concanentes (5:49) “Llibre Vermell”

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